"O único processo pelo qual posso conseguir que você faça alguma coisa
é dando-lhe o que você quer."
Dale Carnegie
Na última aula
de liderança chegamos ao tão esperado início do jogo da liderança, ao mesmo
passo que concluímos a discussão sobre motivação. Dessa vez, partimos das teorias de conteúdo para as teorias de processo.
Enfoque
Teórico
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Pergunta
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Principais
Teorias
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Conteúdo
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O que motiva?
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- Hierarquia
das Necessidades (Maslow)
- Conteúdo
da Tarefa (Herzberg)
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Processo
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Como se dá o processo de
motivação?
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- Teoria
da Expectância/Expectativa (Victor Vroom)
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A abordagem da
Teoria da Expectância leva em
consideração as diferenças entre indivíduos e situações, assim como, o que é
responsável pela motivação difere do que desmotiva. Essa teoria pode ser
visualizada na equação (simbólica!) representada pela interação dos fatores que
constituem o processo de motivação.
M
= E x I
x V
M = Motivação
E
= Expectativa (Fins)
I
= Instrumentalidade (Meios)
V
= Valência (Valor)

Para melhor
compreender cada item desse tripé, voltamos ao lançamento do Jogo da Liderança.
Iniciado o 1º desafio: “Vem pro jogo você
também!”, as equipes T-leaders e Lideralizando se enfrentarão na primeira
tarefa, na qual devem apresentar uma campanha publicitária afim de recrutar
alunos para o jogo da próxima temporada (2014.1).
O que esse
desafio tem haver com a Teoria da Expectância? TUDO! Primeiro, o professor
criou uma expectativa nos alunos (estes não aguentavam mais a ansiedade de
iniciar o jogo); as equipes que se enfrentam tem a expectativa de ganhar o
desafio e conseguir a pontuação; enquanto as demais equipes esperam ver o
desempenho de suas concorrentes e saciar a curiosidade sobre o jogo.
Segundo, a
instrumentalidade para realização da tarefa. O professor forneceu os meios
(instrumentos) através da divulgação das regras, do briefing para a criação da campanha, disponibilizará a sala, os
equipamentos (datashow, extensão, computador), além do tempo para a
apresentação de cada equipe.
Por último,
tem a valência ou o valor que nós damos a algo. Nesse caso, o desempenho da
tarefa vai depender do valor que cada um de nós considera, seja com a
disciplina, com o professor, com a turma ou até mesmo com a tarefa proposta. Além
disso, a valência vai determinar quando os comportamentos são concorrentes
entre si, nos levando a “dissonância cognitiva”
quando acontece esses “choques de valores”.
Essa
dissonância cognitiva pode ser exemplificada através do relato do chefe da
T-leaders após o lançamento do desafio, como podemos ver a seguir:
“Fazer parte do 1º desafio do jogo da
liderança não foi surpresa pra mim, ainda mais competindo contra a equipe
Lideralizando que vem se mostrado uma forte concorrente nos últimos dias.
Contudo, o que me preocupou foi o dia do desafio, que acontecerá justamente no
mesmo dia da apresentação de um trabalho da disciplina Metodologia de Pesquisa
em Administração. Esse fato me deixou numa situação de trade off, porque ambas
tarefas são complexas e exigem o dispêndio de tempo que não possuo. Então tenho
só posso me dedicar mais a uma do que a outra. Porém, a escolha é difícil, pois
as duas disciplinas são importantes, são do mesmo professor [Luiz Sebastião], e
pesam na minha carga horária, tanto a obrigatória quanto a eletiva. Enfim, vou
enlouquecer!”
(Relato
do chefe Lucimário Ferraz, antes do colapso nervoso que o levou a cometer o
atentado ao professor da disciplina de Liderança nas Organizações)
Para resolver
a dissonância cognitiva, a melhor forma é através da racionalização.
Inicialmente você racionaliza para tomar a decisão. Porém, é mais comum as
pessoas tomarem uma decisão e depois racionalizar em busca de argumentos que
justifiquem a decisão tomada.
Isso é tudo
pessoal! Fiquem ligados porque o jogo começou e o desafio foi lançado! Quem
será o melhor? Venha com T-leaders e se surpreenda...
TO BE CONTINUED...