sábado, 30 de novembro de 2013

Diário de aula nº7 (27/11/13)

 
 "O único processo pelo qual posso conseguir que você faça alguma coisa 
é dando-lhe o que você quer."
 Dale Carnegie


Na última aula de liderança chegamos ao tão esperado início do jogo da liderança, ao mesmo passo que concluímos a discussão sobre motivação. Dessa vez, partimos das teorias de conteúdo para as teorias de processo.

Enfoque Teórico
Pergunta
Principais Teorias
Conteúdo
O que motiva?
- Hierarquia das Necessidades (Maslow)
- Conteúdo da Tarefa (Herzberg)
Processo
Como se dá o processo de motivação?
- Teoria da Expectância/Expectativa (Victor Vroom)

A abordagem da Teoria da Expectância leva em consideração as diferenças entre indivíduos e situações, assim como, o que é responsável pela motivação difere do que desmotiva. Essa teoria pode ser visualizada na equação (simbólica!) representada pela interação dos fatores que constituem o processo de motivação.



M = E x I x V

M = Motivação
E = Expectativa (Fins)
I = Instrumentalidade (Meios)
V = Valência (Valor)

Esses três itens: expectativa, instrumentalidade e valência, formam o tripé da motivação. Toda ação é decorrente da interação dos itens desse tripé, a ausência de um deles compromete a motivação, passando a ser nula, por causa da multiplicação representada na inter-relação desses itens da equação.
Para melhor compreender cada item desse tripé, voltamos ao lançamento do Jogo da Liderança. Iniciado o 1º desafio: “Vem pro jogo você também!”, as equipes T-leaders e Lideralizando se enfrentarão na primeira tarefa, na qual devem apresentar uma campanha publicitária afim de recrutar alunos para o jogo da próxima temporada (2014.1).
O que esse desafio tem haver com a Teoria da Expectância? TUDO! Primeiro, o professor criou uma expectativa nos alunos (estes não aguentavam mais a ansiedade de iniciar o jogo); as equipes que se enfrentam tem a expectativa de ganhar o desafio e conseguir a pontuação; enquanto as demais equipes esperam ver o desempenho de suas concorrentes e saciar a curiosidade sobre o jogo.
Segundo, a instrumentalidade para realização da tarefa. O professor forneceu os meios (instrumentos) através da divulgação das regras, do briefing para a criação da campanha, disponibilizará a sala, os equipamentos (datashow, extensão, computador), além do tempo para a apresentação de cada equipe.
Por último, tem a valência ou o valor que nós damos a algo. Nesse caso, o desempenho da tarefa vai depender do valor que cada um de nós considera, seja com a disciplina, com o professor, com a turma ou até mesmo com a tarefa proposta. Além disso, a valência vai determinar quando os comportamentos são concorrentes entre si, nos levando a “dissonância cognitiva” quando acontece esses “choques de valores”.
Essa dissonância cognitiva pode ser exemplificada através do relato do chefe da T-leaders após o lançamento do desafio, como podemos ver a seguir:
Fazer parte do 1º desafio do jogo da liderança não foi surpresa pra mim, ainda mais competindo contra a equipe Lideralizando que vem se mostrado uma forte concorrente nos últimos dias. Contudo, o que me preocupou foi o dia do desafio, que acontecerá justamente no mesmo dia da apresentação de um trabalho da disciplina Metodologia de Pesquisa em Administração. Esse fato me deixou numa situação de trade off, porque ambas tarefas são complexas e exigem o dispêndio de tempo que não possuo. Então tenho só posso me dedicar mais a uma do que a outra. Porém, a escolha é difícil, pois as duas disciplinas são importantes, são do mesmo professor [Luiz Sebastião], e pesam na minha carga horária, tanto a obrigatória quanto a eletiva. Enfim, vou enlouquecer!”
(Relato do chefe Lucimário Ferraz, antes do colapso nervoso que o levou a cometer o atentado ao professor da disciplina de Liderança nas Organizações)

Para resolver a dissonância cognitiva, a melhor forma é através da racionalização. Inicialmente você racionaliza para tomar a decisão. Porém, é mais comum as pessoas tomarem uma decisão e depois racionalizar em busca de argumentos que justifiquem a decisão tomada.

Isso é tudo pessoal! Fiquem ligados porque o jogo começou e o desafio foi lançado! Quem será o melhor? Venha com T-leaders e se surpreenda...

TO BE CONTINUED...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Diário de aula nº6 (25/11/13)


"Ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança 
é preciso mudar."
Elliot Gould

Foi exposto mais uma vez nesta aula que os fatores higiênicos, quando utilizados para que se consiga a motivação de alguém, faz com que os fatores motivacionais percam o seu poder, pois à medida em que os estímulos partem de algo que não causa motivação, como por exemplo, o dinheiro, os fatores que inicialmente eram motivacionais não têm mais forças para que haja motivação.


Muitas pessoas tendem a atrelar a um fator motivacional, um fator higiênico, porém, no início certas situações podem até nos levar a um nível de ansiedade, porém estas questões tendem a entrar num campo de neutralidade com o passar dos tempos! Para melhor encaixar estas ideias em nossas brilhantes mentes, mais uma vez o professor se utiliza de um exemplo, no qual ele diz que se pedir para algum aluno ir buscar um lápis na infraestrutura, muitos irão pelo sentimento de dever, de ética, de postura, porém se o professor der uma recompensa (dinheiro – fator higiênico), no início muitos farão questão de ir, pois na presença de necessidades fisiológicas os fatores higiênicos tendem a funcionar como motivacionais.

            Segundo Herzberg, a motivação ocorre pelo conteúdo, pela natureza do cargo, com isso, Hackman e Oldham observaram que as características (conteúdo) das tarefas, influenciam os estados psicológicos, e estes determinam os resultados pessoais e do trabalho. Hackman e Oldham propuseram o modelo das dimensões básicas da tarefa,dimensões estas presentes nas tarefas que levam a motivação, que possuem diferentes graus de intensidade, formando assim continuuns.


Estas dimensões são:
  • Identidade: Grau de identificação que as pessoas possuem com a tarefa que executam;
  • Significado: Grau de importância que a tarefa possui na vida das pessoas para que as mesmas estejam motivadas;


  • Autonomia: Grau de liberdade, independência, que as pessoas possuem para programar o trabalho e determinar os procedimentos na sua execução;
  • Variedade: o grau em que a tarefa requer uma variedade de atividades diferentes para a sua execução, através das quais há envolvimento e uso de várias habilidades por uma mesma pessoa;
  • Interrelacionamento: grau de interação das pessoas requerido pelas tarefas;

 

  • Feedback interno (intrínseco): grau em que a pessoa recebem claras informações sobre seu desempenho, através da execução de sua própria tarefa;


  • Feedback externo (extrínseco): grau em que a pessoas recebem informações acerca do seu trabalho segundo as opiniões dos outros.


     O professor deu continuidade à teoria dos dois fatores motivacionais de Herzberg, desta vez, salientando e explorando ainda mais os aspectos destes fatores e seus desdobramentos! Seguido por uma série de exemplos dos próprios alunos, o professor abordou cada dimensão, sempre contextualizando de forma muito esclarecedora, para ele você se identifica com a tarefa quando você se vê nela. (Ex.: O pintor e sua obra de arte). 
     Outro ponto abordado na aula que vale lembrar, é de que quando um liderado é hostilizado por conta de seus erros, os demais liderados temerão apresentar seus erros ao líder, e esses erros escondidos, de uma forma geral, a comprometem a conclusão do processo de liderança, que só ocorre quando o liderado faz o que foi proposto pelo líder.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Líder de torcida, a "cara" dos T-líderes!


Mais um vídeo hilário do porta dos fundos, desta vez, com o tema "líder de torcida". Esse tema tem tudo haver com a nossa equipe! Quer saber o motivo? Confira na publicação Por que T-leaders?



Quem é o líder? Uma nova forma de abordar a Liderança



Em se tratando de liderança, esse assunto até que rende uma boa prosa! Confira o vídeo da porta dos fundos que  trata dessa questão de uma forma bem humorada! Esse vídeo fez parte de  uma estratégia de propaganda promovida pela Fiat (líder de mercado no segmento da produção de automóveis).


Líder de torcidaQuem é o líder? e Nascido para ser líder são os três vídeos encomendados pela Fiat, por meio da agência Sunset, para o Porta dos Fundos para marcar os 11 anos de liderança da fabricante no mercado automotivo falando diretamente com o público jovem. O conceito “Todo mundo é líder em alguma coisa, mas só a Fiat é líder em vendas no Brasil por mais de uma década” foi criado pela Sunset e serviu como guia para os roteiristas do coletivo. 
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A metáfora do "hospital"

Em sua teoria sobre motivação, Frederick Herzberg traz, sob outra ótica, o conteúdo da tarefa, ou a natureza do cargo, formulando uma teoria voltada ao ambiente organizacional. ele distingue claramente os apectos que fazem parte da tarefa em fatores higiênicos e fatores motivacionais. assim, é necessário entender cada tarefa, identificar o conteúdo, mostrar a natureza dessa tarefa, já que é a maneira como percebemos o cargo que nos motiva, de acordo com o autor. 

"A grande chave para entender essa teoria, é compreender os fatores higiênicos."
Luiz Sebastião (20/11/13)

Para entender os fatores higiênicos utilizamos a metáfora do "hospital". Já observou como esses ambientes são de uma limpeza impecável? (desconsiderando nossa realidade da saúde pública!) Pois bem, na maioria dos hospitais, a iluminação é adequada, arejado, os médicos e enfermeiros todos de branco, o barulho é quase mínimo. a higiene se refere a esses fatores, pois tudo isso é pensado em função de proporcionar paz e tranquilidade e favorecer na melhora dos pacientes. Porém, vale ressaltar que não é a presença higiene que causa a melhora dos pacientes, contudo, a falta dela pode causar a piora! E isso vai de encontro à teoria de Herzberg quando faz a relação de insatisfação/não-satisfação com os fatores higiênicos.

Agora, observe as duas realidades mostradas nas imagens abaixo e reflita: Será que a situação da saúde pública atual não se traduz nas péssimas condições de higiene proporcionadas aos seus usuários?



Quebrando o clima: Joseph Klimber, um exemplo de motivação!



"As pontes! As pontes que nos ligam as soluções são sempre bem mais perto do que pensamos. É verdade! Pois existem pessoas que não se abatem por nada. (...) Até mesmo os mais terríveis obstáculos são encarados como novos e maravilhosos desafios."


O vídeo acima é um exemplo de como os fatores higiênicos não motivam, indo de encontro ao que Herzberg propunha em sua teoria de motivação. Nesse caso, a natureza do cargo foi de suma importância para atender as necessidades do Joseph Klimber, que por sua vez, não se abateu às tragégias que lhe ocorreram e conseguiu destaque nas áreas por ele assumidas. Mas a vida... a vida, esta sim, é uma caixinha de surpresas!

domingo, 24 de novembro de 2013

Diário de aula nº5 (20/11/13)


“A verdadeira motivação vem de realização, desenvolvimento pessoal, satisfação no trabalho e reconhecimento.”
Frederick Herzberg

Mistério da meia-noite: "O que motiva as pessoas?



“O que motiva as pessoas?”. Uma pergunta tão curta, mas tão complexa vem sendo o centro das atenções nas discussões das últimas aulas. Foram apresentadas algumas teorias de estudiosos da administração e psicologia como Maslow e Herzberg . Concomitante a explicação, o professor incentivou a discursão na sala do que seria realmente a motivação e como as pessoas adquiriam-na.Sem nenhuma surpresa o assunto se mostrou bem abstrato e complexo, resultando mais uma vez em uma tempestade de dúvidas e opiniões parciais.
Maslow responde a pergunta se utilizando de sua teoria das necessidades, a qual diz que o ser humano é motivado através de suas necessidades que seguem uma hierarquia de prioridades. Herzerbg, por sua vez, aborda a motivação através do conteúdo (natureza) do cargo. Para ele apenas as necessidades não são suficientes, eis que surge a sua famosa teoria: “Teoria dos dois fatores”
Para Herzberg a satisfação no cargo é dada em função do conteúdo ou atividades desafiadoras e estimulantes do cargo, são os chamados "fatores motivadores", já a insatisfação no cargo é função do ambiente, são os chamados "fatores higiênicos". A ausência da satisfação não necessariamente vai gerar a insatisfação, e sim segundo ele, a não satisfação. Da mesma forma a falta de insatisfação não gerará satisfação e sim a não insatisfação.
Fatores higiênicos(insatisfação) x fatores motivacionais (satisfação)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Diário de aula nº 4 (18/11/13): O QUE MOTIVA AS PESSOAS?

"Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei - do que os humanos são capazes."
Markus Zusak (Livro: A menina que roubava livros)

         A aula foi, mais do que nunca, esclarecedora! O professor deu continuidade ao assunto de motivação, lançando a seguinte pergunta: “O que motiva as pessoas?” Dentre as respostas obtidas tivemos as que mais se destacaram como a questão do medo e das necessidades! Para abordar melhor a questão das necessidades, o professor se utilizou de umas das teorias mais elencadas, seja no campo da psicologia, seja no mundo das organizações, a teoria motivacional: A Hierarquia das necessidades do psicólogo Maslow!
       Mais uma vez, para nossa surpresa, o professor fugiu de todos os parâmetros e abordou a teoria de uma forma nunca vista em todos este anos de estudo. Desde a massa até as necessidades de motivação do “SUPER-HOMEM foram abordados em vários aspectos, partindo da teoria à situações mais comuns, instigando nossa participação, de modo que os conceitos foram se formando e se amarrando, resultando em um conteúdo abrangente e interessante, onde contextualizamos a época na qual Maslow criou sua teoria e questionamos suas principais críticas.
       Além disso, o professor nos fez pensar, trazendo a teoria para um contexto atual, da seguinte forma: Na base estão as necessidades fisiológicas, em seguida as necessidades de segurança, que por sua vez, possuem uma dimensão maior do que muitas pessoas imaginam, em seguida as necessidades sociais, de pertencimento, mais acima as necessidades de estima, ou seja, uma vez pertencente a um grupo eu preciso me destacar! E no topo dessa “Pirâmide Maia” estão as necessidades de auto realização – nesta eu preciso mais do que nunca me amar, é a realização dos meus caprichos, do meu íntimo!

            Nos mais a aula foi bem participativa, seguida pelos altos badalos da equipe T-leaders, que mais uma vez se destacou, mostrando para sala seus métodos de controle e porque não de marketing, até porque 500 visualizações não são para qualquer equipe, tem que ser t-leaders! Além disso, vale ressaltar que a competição mal começou e as equipes já estão dando um show, seja na participação em sala ou nos conteúdos publicados no blogs, TODOS estão de parabéns, e a competitividade se mostra cada vez mais acirrada!



"Cada pessoa se motiva e agem de acordo com suas necessidades,podendo ser dinheiro,medo,desafio, status,dentre outros,ou seja motivação é algum interior,que esta dentro de cada pessoa de forma particular."
BRUNO BARROS

"Ficou claro nesta aula que não é possível manter sempre a liderança, uma vez que nem todos os subordinados possuem as mesmas necessidades, e não estando estas diferentes necessidades em consonância com o que os líderes podem oferecer, a motivação, ou seja, a ação não será concretizada, e assim, consequentemente, o processo de liderança."
PAULO HENRIQUE

Para mais informações sobre a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, acessem: